Em uma dessas discussões acerca da criminalidade que nos assola, ouvi uma história um tanto quanto cômica.
Um senhor saía do banco com uma certa quantidade de dinheiro, quando de repente foi abordado por um indivíduo que, sem pestanar, disse:
- Passa o dinheiro vagabundo!
O senhor, assaltado, ficou extremamente irresignado com o ocorrido, e contando o fato, expressou com a calma peculiar toda a sua revolta:
- Agora, vejam, o homem me chamou de vagabundo. Deu vontade de dizer para ele, toma o dinheiro trabalhador.
Será que é só o criminoso que está invertendo os papéis.
Qual é o benefício para quem trabalha 44 horas por semana e paga seus muitos impostos?
Será que ele tem garantido educação, saúde, moradia, alimentação, segurança e todos os direitos a ele "prometidos" na Constituição.
De que lado o Estado está?
A impunidade é grande e as vítimas que se contentem com os discursos prontos de uma ressocialização que não ocorre.
Não quero entrar no mérito da mudança das leis, com simplesmente mais rigor, mas quero chamar atenção que o criminoso deve ser punido com maior eficácia.
Duvido quem não quiz fazer justiça com as próprias mãos.
No final das contas, nós é que somos os malandros.
